sábado, janeiro 28

Vampire heart

"You can't escape the wrath of my heart
Beating to your funeral song
All faith is lust for hell regained
And love dust in the hands of shame

Let me bleed you this song of my heart deformed
And lead you along this path in the dark
Where I belong
until I feel your warmth

Hold me like you held on to life
When all fears came alive and entombed me
Love me like you loved the sun
Scorching the blood in my
vampire heart

I am the thorns in every rose, you've been sent by hope
I am the nightmare waking you up from the dream of a dream of love

Let me weep you this poem as heaven's gates close
And paint you my soul scarred and alone
Waiting for your kiss to take me back home
"

by HIM


Album que conheci agora de Him, Dark Light, bom, sem duvida. Está bem dentro do estilo caracteristico e já bem conhecido. Aqui posto uma musica, que é logo a primeira do album, talvez pudesse ter feito uma escolha mais acertada da musica, mas nao as conheço muito bem ainda e queria desde já deixar uma aqui.
Assim, escolhi esta. Uma cançao escrita a alguem já para la da vida, alguem que faz tanta falta que se sente vivo, alguem que com a morte matou o nosso amor. A quem se oferecem ainda musicas, que desejariamos apenas que voltasse e se agarasse a nos como 'a vida que teve, mesmo que o preço seja arder por isso.

The Village

Depois de demasiado tempo de ausencia posso finalmente encontrar algum tempo para postar alguma coisa neste espaço. O mundo (menos) real tem-me tirado todo o tempo que tenho e mais algum que nao deveria tentar ter.
Quanto ao concurso de aniversario nao recebi qualquer proposta de texto, devo admitir. Assim se prova o quanto permiti que este espaço entrasse em decadencia, mesmo com os meus melhores esforços. Consigo perceber que os temas retratados nao importem a muitos, de qualquer forma, é sempre bom saber que poderei finalmente contar de novo com o meu eterno aliado Black__Rainbow para complemetar os meus (fracos) cuidados a este espaço. Deem-lhe as boas vindas, pois ele esta de volta! Mas isto também já nao é novidade...

Quanto ao tema que aqui posto, é um filme que acabei agora de ver. O filme chama-se "A Vila", é supostamente um fime de terror, pelo menos é o que me constou (embora nao esteja assim classificado no imdb)... mas vendo-o, consegui ve-lo mais como um romance. Nao aquele tipo de romance lamexas de conto de fadas, mas de um amor sem regras e muito, muito puro, a viver entre horrores, segredos e mentiras do mundo. Bastante mais atraente, para mim, do que um tipico romance de Juia Roberts e Richard Gere. Adoro romances alternativos, como por exemplo «Wild at heart».
Gostei do filme e aconselho. É bastante apelativo ao nosso lado mais fragil, ao que leva a quebrar as regras, justificaçoes, mudanças de ideias, esse lado tao estranho que tem tudo isso. Muito apelativo, sem qualquer duvida, por consequencia, ao medo mais profundo da perda e da morte. Se nos deixarmos envolver o suficiente, na afliçao, somos capazes de sentir alguma pena, algum daquele sentimento de dor, alguma empatia pelo que vemos.

quinta-feira, janeiro 19

Após alguns meses de ausencia estou de volta a este refúgio com algumas ideias que irao ser discutidas num futuro próximo para renovarem este espaço, que dependendo do ponto de vista vos/nos serao úteis.
Esta minha ausencia deve-se ao facto de ter estado com problemas na net nos últimos 3/4 meses, problema esse que só foi resolvido com uma mudança de ISP..isto prova que os prémios nem sempre sao bem entregues já que o serviço deixa muito a desejar.
Por agora me despeço sem nada de decente para dizer, e com muito para ver aqui nestas páginas......

domingo, janeiro 15

A natural disaster

"its been a long cold winter without you
I've been crying on the inside over you
just slipped through my fingers as life turned away
its been a long cold winter since that day

its hard to find
hard to find
hard to find the strength now but I try
and I don't wanna
don't wanna
don't wanna go on and speak now
of what's gone by
'Cos no matter what I say
no matter what I do
I can't change what happened
No matter what I say
no matter what I do
I cant change what happened

You just slipped through my fingers
and I feel so ashamed
You just slipped through my fingers
and I have paid

'Cos no matter what I say
no matter what I do
I can't change what happened
No matter what I say
no matter what I do
I can't change what happened
no no I can't change

just slipped through my fingers
and I feel so ashamed
You just slipped through my fingers
and I have paid."

by Anathema

Mais uma musica que aqui deixo. Desta vez, do album "A Natural Disaster" de Anathema, uma banda que tive o prazer de ver ao vivo há nao muito tempo. O primeiro contacto com o album é algo de surpresa, tao suave e melodico. Depois nos apercebemos que há algo mais entre os ritmos alterados e as vozes melodiosas. O que aqui deixo é uma musica selecionada desse album que ainda conheço mal, é espantosa, linda! Com uma mensagem bem verdadeira...
Sei que fiz varias coisas erradas durante a minha vida, cometi muitos erros. De muitos me arrependo, tantos que gostaria de poder mudar. Mas há coisas que, por muito que se queira, está já feito. 'As vezes nada nos pode salvar do nosso passado, do que fizemos dele. E assim, estamos condenados, amaldiçoados por nós mesmos a viver com o nosso passado a assombrar-nos para sempre. Porque ao sabermo-nos errados podemos ver as nossas oportunidades a passarem por nos, mas nao nos importa a escolha que fazemos. Quando realmente doi é quando essas oportunidades sao recordadas e fazem realmente falta, quando nos faz tanta diferença quanta nunca pensamos que pudesse fazer... mas é tarde demais...
É assim que uma semente escolhe ficar do lado de fora da terra, ver a luz por mais tempo, aquecer-se. Vem o inverno, passam-se as chuvas e a semente olha-os maravilhada com a beleza do mundo. Sabe que nao passara do futuro verao, em que irá secar e morrer na areia que decidiu nao escavar apenas para ver o mundo. A curiosidade... ela sabia que valeria esse gosto. Mas as outras sementes germinam na primavera, crescem para gigantescas arvores... e a nossa semente nao, v? agora que todas poderao ver os seus futuros anos, mas ela nao... Perde a agua aos poucos sobre o calor ardente. Nunca saberia quanto errada esteve, se nao tivesse pensado sobre o "e se..." no seu passado, agora demasiado longe para poder sequer imagina-lo com algum realismo. Limita-se, nos seus ultimos dias, a viver de memorias que agora pode rever.

sábado, janeiro 14

As 5 pessoas que encontramos no céu

Penso que já teria referenciado aqui que estava a ler um livro chamado "As cinco pessoas que encontramos no céu". Como já era meu costume (e aparentemente nao era mau costume), descrevo um pouco do livro que estou a ler ou terminei ha pouco.
Este livro, que parecia um tanto quanto banal ao inicio tornou-se interessante ao longo do desenrolar com um final que, sinceramente, nao era o esperado. Neste livro somos confrontamos com a morte de um idoso, logo no incio. Apos a sua morte, essa pessoa vai para o céu, onde encontra as 5 pessoas mais significativas, já mortas, da sua vida. Estas 5 pessoas parecem aparecer por um grau crescente de importancia. Cada novo personagem tem o cenario escolhido por si proprio de forma a ser o mais relacionado com o idoso recentemente morto.
O objectivo destas pessoas se encontrarem com ele no céu é dar a finalidade justificativa para a sua vida. O céu seria, assim, uma forma de se perceber a vida que se levou na terra. Desta forma, o nosso personagem, ao encontrar as 5 pessoas vai redescobrindo coisas essenciais 'a sua sobrevivencia sem que nunca fosse capaz de perceber a mais essencial... que só se aperceberá no final... Algo que incialmente parece nao ter qualquer tipo de explicaçao, mas que tem! Só nao é facil de se perceber.
Um livro cheio de surpresas e fenomenos engraçados. Poderia escolher alguma citaçao, existem algumas que gosto, talvez o faça, noutra altura. O livro é pequeno e facil de ler, mas prende bem o leitor.

Como terminei esse livro, deparei-me mais uma vez com a pergunta "Que vou ler agora nos meus 10 a 15 minutos diarios que reservo para a leitura nao tecnica?". Nao sabendo muito bem porque, talvez pela curiosidade, pela falta de escolhas melhores ou ate talvez pela recordaçao do tempo em que o deveria ter lido... estou a ler de novo "Apariçao"... provavelmente um tema breve a ser abordado aqui.

terça-feira, janeiro 10

Lonely day

"Such a lonely day
and it´s mine
the most loneliest day in my life

Such a Lonely day
should be banned
it´s a day that I can´t stand

The most loneliest day in my life
The most loneliest day in my life

Such a lonely day
shouldn´t exist
it´s a day that I´ll never miss

Such a lonely day
and it´s mine
the most loneliest day in my life

And if you go
I wanna go with you
and if you die
I wanna die with you
Take your hand and walk away

The most loneliest day in my life
The most loneliest day in my life
The most loneliest day in my life

Such a lonely day
and it´s mine
it´s a day that I´m glad I´ve survived"

by System Of A Down

Uma musica que refere dias solitarios, há varios dias assim... uns piores, outros melhores. Esta será uma solidao que nao é voluntaria, nao é uma escolha, mas uma falta delas. Será que todos os dias mais sós parecem sempre o mais só de entre todos os que se viveram?
Aproveitando já para admitir que é uma das coisas que mais me apavora... a solidao.

Agradecido 'a Lady Ju, pela letra e por me ter dado a (re)conhecer a musica.

sábado, janeiro 7

"E há sempre quem insista em aprender, mas nao quer pensar"

by Jorge Palma

Pressuposto

Mais um pensamento e livre escrita, pela minha parte.
Hoje ocorreu-me se nós teremos tanta capacidade assim de defender os nossos valores perante aquilo que nos ensinam durante o nosso periodo de educaçao. Nao vou aqui falar da educaçao, do que concordo e discordo dela, nem o que acho nela util. Também nao estarei a referir-me ao facto da aceitaçao cega ser, em muitos casos, tao obvia quanto um nariz numa cara. Nao me refiro ainda 'a capacidade de defender algo que sabemos errado, mas, devido ao habito, nao conseguimos evitar.
Falo, sim, da capacidade de nos apercebermos que aquilo que fazemos nem sempre é aquilo que nos consideramos ja correcto e nos demos como concluido. Mas é, sim, o pressuposto do qual seguimos para sermos capazes de pensar em qualquer outra coisa. Complicado? Também achei... um exemplo:
A maior parte das pessoas acha que, quando ha algum desentendimento, se deve resolver as coisas a falar (outros nao, mas isso para outra altura). O que normalmente se diferencia nas pessoas é a forma como sao capazes de defender coisas tao diferentes, a forma como decidem fazer a sua abordagem, a argumentaçao... tudo isso é pensado. Mas quantos serao os que questionam coisas que defendem tanto, sem terem pensado sobre elas? Do genero, quem disse que a violencia nao é a melhor forma (e nao estou a dizer que seja! É um exemplo).

Pois se afinal é, por vezes, a forma mais rapida, facil, eficaz, que mais vontade dá de fazer! Mas nao é correcto... quem disse?! Porque nem todos sao capazes do mesmo fisicamente, mas mentalmente também nao! Entao, é injusto de qualquer forma. Mas a violencia é perigosa para o fisico, provoca dor. Bem, a discussao também (e acho que nao preciso dizer como)!
Entao, sera que é porque a inteligencia ganha a força? Porque a caneta é mais forte do que a espada? Penso que nao... por vezes, a força pode ser mais util que a inteligencia (acho que também nao é preciso exemplos), mas, usualmente, a conjugaçao equilibrada será a melhor soluçao.
Assim, nao deveriamos todos tentar resolver as coisas 'a nossa maneira? Da forma que nos fosse mais favoravel? Aos fortes, 'a força; aos inteligentes, com o intelecto; fatas de educaçao 'a força; filosofias, intelectualmente... Corro entao o risco de defender uma teoria elitista. Sim, é elitista! Também a vida, como toda a evoluçao da vida na terra.
Mas isto foi apenas um exemplo para dar a perceber um pressuposto que, tantas vezs, nos auto-dominamos tanto, tanto defendemos, sem saber se estara mesmo correcto! Sem pensarmos sobre as nossas bases de deduçao e principios.

Quanto a isto, acho que já alguem pensou nisto... algum filosofo cujo nome nao me recordo, mas, para quem nao sabe, que formulou o seguinte pensamento. Deveria repensar tudo e redescobrir tudo a partir da sua racionalidade, tudo seria questionavel. Mas, assim, nenhum pensamento nosso seria valido, pois nao teriamos sobre que pensar, entao, pensar, seria um acto questionavel. Assim, partiu dum pressuposto já tao vulgarizado que já poucos se lembram da origem... «Penso, logo, existo.»
Há ainda um outro livro que tenciono vir a ler brevemente que fala também um pouco sobre isto. Mais ate no sentido de fazer aquilo que nos dizem as nossas visceras e nao tanto seguir as soluçoes impostas como correctas. Uma filosofia um pouco embelezada, para separar os filosofos dos medrosos da descoberta. Algo que tenciono ler (espero que brevemente)... "A biblia satanica".