segunda-feira, maio 16

Passados longos tempos de ausencia, volto a visitar o blog, afinal, nao mudou tanta coisa assim. Talvez felizmente, o nosso blog continua a ser um pequenino e nao muito visitado blog, que também nao tem muitos posts. O que permite a que, quando se está demasiado tempo fora, tal como desta vez, se volte a actualizar rapidamente. Assim, aqui volto ao nosso modesto blog que tem já uma idade respeitavel.
A minha ausencia deveu-se, principalmente e mais uma vez, a problemas (se é que se pode chamar assim) da vida mais real. Ainda assim, associada 'a semana academica, fez com que se passassem duas semanas em corrida exaustiva, após as quais apenas me queria entregar ao subconsciente num mundo de sonhos.
Ainda assim, devo dizer que essas semanas podem ter sido muito recompensadoras. Quanto 'a segunda, espero que sim, mas nao o sei ainda.
Quanto 'a semana académica, devo dizer que consegui comprovar que uma serie de emoçoes pode ser provocada por algo que inicialmente nao se parece importante para nós. Assim, tudo ganha os seus contornos e valores, e é certo que no momento que é esperado tudo se desencadeia de forma abrupta e demasiado rapida para que percebamos que arrastamos emoçoes que nos foram impostas por outros, por vezes, de forma extremamente fragil, atraves das suas regras que agora sao nossas, e que agora passam por nos enquanto as arrastamos como um vento e que passa tal como este, num ir e vir ráprido e interminavel. Apenas algo extremamente positivo que me foi possivel viver na semana academica, muitos devem ter percebido o que seria. Mas isso também nao é importante. O que quis dizer é que, por vezes, as nossas regras, pelas quais vivemos podem também ser as de outros se decidirmos encara-las e interioriza-las como nossas. Afinal viver pelos nossos proprios termos pode ser viver pelos termos de muitas mais pessoas, se assim o decidirmos. Por vezes todas as atitudes que conseguimos conceber estao ja tomadas, so escolhemos uma delas, tomando-a, como muitos outros.
Posso assim dizer que viver pelos próprios termos nos é ensinado também e daí tiramos o que queremos para nós próprios. Se viver pelos nossos termos é também pelos de outros, ainda que por vezes numa mistura estranha, a quest?o nem sempre está em definirmos os nossos, mas optarmos também pelos que já estavam formados. Viver pelos nossos termos torna-se entao uma questao nao apenas de criatividade como um permanente apelo 'a decisao enquanto criaçao de nos proprios.

Sem comentários:

Enviar um comentário