sexta-feira, dezembro 30

Falling again

"I lay, looking at my hands
I search in these lines

I've not the answer
I'm crying and I don't know
watching the sky
I search an answer
I'm free, free to be
I'm not another liar
I just want to be myself... myself

And now the beat inside me

is a sort of a cold breeze and I've
never any feeling inside
ruining me...
bring my body
carry it into another world
I know I live... but like a stone I'm falling down

I pray, looking into the sky
I can feel this rain
right now it's falling on me
fly, I just want to fly
life is all mine
some days I cry alone,
but I know I'm not the only one
I'm here and another day is gone
I don't want to die
Please be there when I'll arrive...
don't cry... please"

by Lacuna Coil

Uma musica excelente, duma banda já conhecida aqui. A segunda banda da qual pintei uma t-shirt... e acho que isso já diz o suficiente.
Esta musica, em certos pontos lembra-me muito uma pessoa que gosto de pensar que conheço bem, mais tarde, dedicar-lhe-ei este post.
Aqui o tema é alguem que procura uma resposta a algo que nao sabe, chora sem poder responder porque, mas insiste em ser-se a si proprio. Quem pode dizer que nunca sentiu algo semelhante? E depois fará ainda mais sentido sabendo-se que apos este enorme esforço para uma resposta sem pergunta, ate a batida do nosso coraçao nos parece diferente de sempre? Podemos saber-nos vivos, mas sabemos que estamos a caminhar para uma vida sem «resposta», sem proposito. Os dias passam, mas o sentimento mantem-se e parece que se desperdiça a vida. Sabendo que há mais alguem a sentir-se da mesma forma, sob o mesmo céu, sob o olhar da Lua. A nossa unica esperança, quando voltarmos, nao ficarmos sós... e que ninguem sofra por nós.
É triste sentirmo-nos assim, sentir que a nossa vida e o mundo nao tem proposito. Mais triste ainda é, quando temos essa tipica crise da adolescencia, em que vemos todos os probelmas e ficamos chocados com o mundo pois parece que mais ninguem os ve, sabermos-los reais! Sabemos com tanta certeza que nos juramos nunca mais nos esquecermos disso... e depois já nao sermos capazes de os ver... um tema já explorado num post anterior, citando Herberto Helder.

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