segunda-feira, novembro 15

Esta semana dei por mim numa aula de filosogia numa situaçao que se tornou, para mim, notável. Nesta aula, discutia-se o valor da vida humana e o enfermeiro como o seu perpetuador. Todos pareceram um pouco abalados ('a falta de palavra melhor) quando houve uma pequena abordagem ao lado menos "cor-de-rosa" e, eventualmente, se considerou a hipotese de ver um ser humano morrer nas maos do seu suposto perpetuador.
Pois bem, a vida humana continua a ser um debate e acaba por se tornar num monólogo, em que quase toda a gente estava numa fase de pouca atençao e sonolentos. No entanto houve alguem que fez a ligaçao ao falhar na perpetuaçao da vida e passou a falar-se da forma de encarar a morte e no que seria a morte. Quando a morte se tornou um alvo de discussao todos os adormecidos levantaram as cabeças e discutiram calorosamente este assunto.
"Toda a gente pensa na morte. Nós apenas temos o privilégio de falar dela sem preconceitos e sem tabús" (ainda gostava de saber quem disse esta frase e se eram estas as palavras, porque se calhar nós nao somos assim tao morbidos face a tantos outros, por vezes, talvez se limite a aceitar e acolher melhor esta nossa faceta).

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