quinta-feira, outubro 14

"Afinal tudo mudou
a alma nao está só
o coraçao nao se quebrou
o amor nao virou pó


Láminas nao substituem meus dedos
nunca perco os meus medos
nem acordo dos meus pesadelos
Sem que antes consiga reve-los


Numa razao brutal
Nao sou abandonado
Num momento quase carnal
Sinto-te ao meu lado


O espirito venenoso
repleto de morte
Acompanha um grito cavernoso
e diz adeus 'a sorte


Minha sorte és tu, meu amor
aquela que me faz desejar a dor
Quem me faz esquecer o dia
me lembra a morte que nao queria


Desejo, amor,
luxuria ou dor?
Odio, ardor
esquecimento ou pavor?


Sim, vivo na escuridao
E nao desejo uma ilusao
Vejo tudo na tua mao
Acompanhas-me na perdiçao


Ao som duma suave guitarra
sinto a frida duma leve garra
Agarro a chama e entro no fogo
que me percorre o corpo todo


O sangue corre
em rios, o amor escorre.
Com isto ela sorri
Assim, com ela, vivi
e, por ela, morri"


by Fernando Vargas

Após algum tempo e persistencia consegui convencer o Fernando a escrever e a partilhar conosco algumas das suas escritas. Ainda que este poema, segundo ele, nao tenha sido terminado e se tenha ficado pelo seu "esboço".

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